FLIM

Exposição de ilustrações da FLIM abre possibilidades para artistas independentes

A FLIM, encerrada no último domingo (12), forneceu um espaço para artistas de Maringá e região exporem seus trabalhos aos visitantes do evento

Exposição de ilustrações da FLIM abre possibilidades para artistas independentes
Além de fornecer um local de exposição para artistas iniciantes, a FLIM, realizada neste ano no CAC (Centro de Ação Cultural), também dedicou seu espaço para ilustradoras que trabalham profissionalmente com suas artes. - Foto: Gabrielle Nascimento/Maringa.Com

Esta foi a primeira oportunidade que Maria Fernanda Dale teve de apresentar suas ilustrações fisicamente, fora do Instagram. A estudante de Comunicação e Multimeios desenha desde criança, mas desenvolveu seu estilo atual no último ano, com muitas cores e uma estética cartoon. “A pandemia fez com que eu focasse [nos desenhos] novamente, trouxesse de volta a vontade de desenhar, de aprender mais técnicas e a vontade de trabalhar com isso”, afirma a ilustradora, que espera trabalhar com ilustrações em livros

Foto: Vanessa Santa Rosa/Maringa.Com

Além de fornecer um local de exposição para artistas iniciantes, a FLIM, realizada neste ano no CAC (Centro de Ação Cultural), também dedicou seu espaço para ilustradoras que trabalham profissionalmente com suas artes. Esse é o caso de Mariana Kanbara, que morou em Maringá por 15 anos e já teve seus desenhos expostos na CCXP, em São Paulo, e na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Para a artista, a oportunidade de apresentar seus trabalhos aos amigos da cidade foi uma experiência emocionante, além de ter sido uma chance de conhecer tanto artistas e escritores locais, quanto as obras e artes produzidas por eles. “Ter esse espaço é super importante, porque conseguimos trocar tanto com o público consumidor final como também profissionais do mundo editorial”, completa Mariana.

Foto: Vanessa Santa Rosa/Maringa.Com

Ilustradora profissional desde 2015, a artista Hellen Vieira é fã da FLIM, frequentou as outras edições da festa e, quando chegou sua vez de expor seus trabalhos no evento, optou por mostrar aquilo que mais representa o momento atual de sua vida e o que gosta de desenhar. “Sou uma artista que transita muito entre estilos, mas sempre gosto de ilustrar mulheres em cenários mágicos, com flores, estrelas, trazendo um pouco de quem sou e dos meus gostos dentro das artes e do mundo”, declara.

Foto: Vanessa Santa Rosa/Maringa.Com

Para as três artistas, o local de exposição de suas obras na festa literária também foi um canal para oportunidades futuras. Hellen pontua como é importante ter um espaço dentro de eventos como a FLIM para artistas independentes. “A relevância do evento em nível nacional é extraordinária e poder ver meu trabalho valorizado ali foi incrível”, garante a ilustradora 

Segundo Maria Fernanda e Mariana, a exposição também pode abrir possibilidades de futuras parcerias entre os artistas e os profissionais do mercado editorial, que compartilharam o espaço no CAC durante os dias da festa. Além disso, também destacam a  troca importante com os consumidores finais dos desenhos. “É sempre melhor poder mostrar o nosso trabalho pessoalmente, receber feedbacks, desde aqueles mais espontâneos até as críticas construtivas, mais técnicas”, explica Mariana.

SHOW ZELIA DUNCAN - O encerramento da FLIM foi marcado pelo show da cantora Zélia Ducan, realizado no Teatro Calil Haddad. 

Emocionada, Duncan declarou que o show do último domingo (12) foi o primeiro que fez com uma plateia totalmente vacinada e comentou que, no repertório da apresentação,  estavam músicas escritas durante o último ano, em isolamento. 

Em postagem no Instagram, a cantora elogiou a cidade. “Na terra de Sônia Braga encontrei gente alegre, amável e progressista!! um bálsamo, um oásis! O resto é a exceção, confirmando a regra”.

Vanessa Santa Rosa/Maringa.Com