Pesquisa aponta que índice de infestação do mosquito da dengue em Maringá é de 1%

Entre os dias 5 e 9 de abril, os agentes de combate à endemias percorreram imóveis de Maringá à procura de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Na cidade como um todo, em 1% dos imóveis visitados foram encontradas larvas do Aedes aegypti. Em alguns bairros, a presença de focos foi mais frequente. No Jardim Pinheiros, por exemplo, em 2% dos imóveis visitados foram encontrados focos.

O resultado do 2º Lira de 2021 foi divulgado nesta quinta-feira (22), pela Secretaria de Saúde de Maringá. O gerente da Vigilância em Saúde, Eduardo Alcântara, diz que o índice é considerado de risco médio, inclusive nos bairros com a situação mais crítica. “Hoje, com o levantamento do 2º Lira, observamos que as regiões da UBS Pinheiros, Portal das Torres e Piatã são as regiões com maior número de casos e, consequentemente, com o maior índice do Lira. As regiões Piatã e Torres, por exemplo, atingiram 2%, que é risco médio. O município, no geral, ficou em 1%, que é um bom resultado se comparado com outros anos”, afirmou.

O lixo dentro das casas continua sendo o abrigo para o mosquito que transmite a dengue, onde está a maioria dos criadouros. Ele responde por 36,8% dos focos encontrados. “Assim como geralmente ocorre, encontramos o maior índice de focos no lixo intradomiciliar, que são plásticos, garrafas, itens que normalmente ficam dentro dos quintais e acabam virando focos de criadouros do mosquito”, explicou.

Apesar da situação mais tranquila e com a chegada do frio, é preciso ficar alerta, porque os ovos do mosquito sobrevivem por muito tempo, inclusive no período seco de inverno. Maringá tem 192 casos confirmados de dengue desde o início do período epidemiológico.