GREVE

TCCC diz que pagamentos de motoristas deve ser concluído ainda nesta segunda-feira (12)

Roberto Jacomelli, disse que na sexta-feira (9), a empresa, que já tinha pago 40% dos salários, pagou mais 30% e nesta segunda-feira (12), vai depositar os 30% restantes

TCCC diz que pagamentos de motoristas deve ser concluído ainda nesta segunda-feira (12)
Segundo a TCCC, 49% dos ônibus estavam circulando pela cidade. - Foto: Divulgação

A empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) disse que deverá pagar o restante de salários aos funcionários nesta segunda-feira (12). A greve dos motoristas do transporte coletivo em Maringá que começou na última quinta-feira (8), continuava na manhã desta segunda-feira.

Segundo a TCCC, 49% dos ônibus estavam circulando pela cidade. O diretor sindical Emerson Viana disse à Maringá FM que os motoristas só voltam ao trabalho depois que os salários forem depositados integralmente. “Nós estamos esperando que o restante do percentual do pagamento caia ainda hoje nas contas dos trabalhadores”, afirmou Viana.

O diretor-executivo da TCCC, Roberto Jacomelli, disse que na sexta-feira (9), a empresa, que já tinha pago 40% dos salários, pagou mais 30% e nesta segunda-feira (12), vai depositar os 30% restantes.

A empresa esperava que desta forma os funcionários voltassem ao trabalho no fim de semana. “Nós estamos trabalhando agora de manhã já nesse sentido, agora tem uma questão bancária, que ela demanda um tempo para que o procedimento ocorra, a gente espera que antes do meio dia já esteja concretizado.”, disse o diretor-executivo da TCCC.

“Nós trabalhamos até sexta-feira com a promessa que o município faria o repasse para a empresa, isso não foi possível, o que que os assionistas estão fazendo? Buscando de todas as formas, meios de honrar […] continua buscando em banco, vendendo veículos, vendendo patrimônio, tentando achar solução”, afirmou Jacomelli

A empresa alega um rombo financeiro de 24 milhões de reais de março a dezembro de 2020, em função da queda de passageiros durante a pandemia. Neste momento, a empresa opera com 45% da demanda pré-pandemia. “Cada vez que sofre o comércio fecha, as restrições, essa demanda cai mais ainda e esse desequilíbrio não tem solução, enquanto nós não voltarmos a rotina normal da vida das pessoas”, disse Jacomelli.

A prefeitura informou que contratou a Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, para avaliar o contrato e o rombo provocado pela queda de passageiro. 

CBN Maringá