Paraná negocia com laboratórios compra de 16 milhões de vacinas contra a Covid-19
Desde 3 de março, foram formatadas oito cartas de intenções de compra com diferentes laboratórios
Neste mês, o Governo do Paraná formalizou a intenção de comprar 16 milhões de vacinas contra a Covid-19 com diferentes laboratórios. Essa quantia pode chegar a 33 milhões de doses.
Após confirmação da negociação, os imunizantes seriam encaminhados para o Ministério da Saúde como forma de incrementar o PNI (Programa Nacional de Imunizações), com distribuição para todos os estados do Brasil, conforme regramento do Governo Federal.
Desde 3 de março, foram formatadas oito cartas de intenções de compra com diferentes laboratórios. O início das conversas prevê a aquisição imediata de 16 milhões de doses, podendo chegar a 33 milhões.
De acordo com Carlos Setti, diretor-executivo do Consórcio Paraná Saúde, o Estado iniciou as conversas assim que o STF (Supremo Tribunal Federal) permitiu a compra de vacinas pelos estados. “No momento em que aparece a oferta, protocolamos a carta de intenções reforçando o interesse comercial”, explicou Setti.
“Estamos conversando com diversos laboratórios na tentativa de colaborar com o Ministério da Saúde”, afirmou o governador Ratinho Junior.
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Nesta quarta-feira (17), os governadores dos três estados do Sul do Brasil – Ratinho Junior (Paraná), Carlos Moisés (Santa Catarina) e Eduardo Leite (PSDB) – anunciaram um consórcio para superar o pior momento da crise gerada pela covid-19.
No encontro, o trio chegou ao consenso de que a região é o novo epicentro da pandemia um dia após PR e RS baterem recordes de mortes registradas em 24h. Também houve acerto pela integração dos dados estaduais, cooperação mútua em transferências de pacientes e a formação de um bloco próprio para a compra de vacinas.
O principal destaque é que os três governadores do Sul farão as aquisições de insumos separadamente, mas o controle seja conjunto para que não haja falta de qualquer tipo de medicamento em nenhum dos estados.
O mesmo se dará com o transporte de pacientes na fila de espera por leitos, mas isso só deve acontecer quando houver esvaziamento das UTIs. Neste momento, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm ocupações acima de 90% das vagas existentes.