Motoristas da TCCC seguem em greve nesta terça-feira (9)

Após a empresa Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) pagar o restante do salário aos motoristas da cidade, os trabalhadores seguem em greve. Em entrevista ao GMC Online, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Veículos Rodoviários de Maringá (Sinttromar), Emerson Silva, afirma que os motoristas não devem voltar, isso porque a categoria agora quer resolver as outras questões apresentadas.

A classe entrou em greve nesta segunda-feira (8) pois a TCCC havia pago somente 50% do salário dos motoristas e informou que iria parcelar o restante. De acordo com a empresa, o motivo é a crise financeira em função da pandemia que provocou um déficit de R$ 24 milhões no caixa.

Além da paralisação dos motoristas do transporte coletivo, outras questões estavam em pauta: a assinatura de um acordo coletivo do ano passado e o pagamento do PPR – Programa de Participação nos Resultados e horas extras.

“Há uma deliberação da categoria que só volta a trabalhar depois que foi pago o PPR, renovação do acordo coletivo, e que seja realizado o reajuste salarial que está atrasado desde o mês de junho da data-base do ano anterior. Esse movimento nasceu dos próprios trabalhadores e cabe ao sindicato apoiar”, diz o vice-presidente do Sinttromar, Emerson Silva, que afirma que o movimento de paralisação não é sindical, e começou motivado pelos próprios motoristas.

Segundo o administrador executivo da empresa, Roberto Jacomelli, com relação às outras demandas apresentadas pelo Sinttromar, além do pagamento do restante do salário, a empresa não tem condições de discuti-las no momento.

NOTIFICAÇÃO - Após a declaração de greve dos motoristas, a Prefeitura de Maringá notificou a TCCC para garantir 30% dos serviços. A empresa foi ainda notificada a justificar detalhadamente a situação financeira atual. Jacomelli afirma que a empresa vai enviar uma resposta, no prazo de 24 horas para a prefeitura.