ECONOMIA

Intenção de consumo das famílias volta a crescer em setembro, diz CNC

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que a flexibilização do comércio durante a pandemia ajudou na recuperação do consumo dos brasileiros

Intenção de consumo das famílias volta a crescer em setembro, diz CNC
O item relacionado à renda acumulou a sexta queda seguida e caiu a 76,5 pontos, tornando-se o menor patamar da série histórica. - Foto: Reprodução

Após cinco quedas consecutivas, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), voltou a crescer 1,3% em setembro. Mesmo com a alta, o índice registrou o pior desempenho para o mês, desde janeiro de 2010. No comparativo anual, houve recuo de 26,9% – a sexta retração seguida nesta base comparativa.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que a flexibilização do comércio durante a pandemia ajudou na recuperação do consumo dos brasileiros. “As famílias têm se revelado mais satisfeitas diante das novas regras de abertura do comércio, mesmo que o momento atual ainda exija cautela”.

O item relacionado à renda acumulou a sexta queda seguida e caiu a 76,5 pontos, tornando-se o menor patamar da série histórica. “A renda continua sendo um fator sensível para as famílias, mesmo tendo melhora nas percepções em relação ao mercado de trabalho, que se tornaram menos negativas”, destaca Catarina Carneiro da Silva, economista da CNC responsável pelo estudo.

O subíndice que mede a satisfação dos consumidores com relação ao emprego voltou a registrar crescimento de 0,3%, após cinco quedas seguidas, e fechou o mês como o item de pontuação mais elevada de 85,7 pontos. Já o item de acesso ao crédito também aumentou em 0,8%, depois de quatro recuos seguidos, atingindo 81,1 pontos. No entanto, o subíndice que avalia o que os consumidores pensam sobre a aquisição de bens como eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis permaneceu como o menor dado da pesquisa.

Mesmo com a leve retração mensal de (-0,1%) sobre perspectiva de consumo, a economista Catarina disse que “apesar da melhora na percepção de consumo atual, as famílias continuam seletivas com sua renda”.

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