Anvisa proíbe venda sem receita de cloroquina e ivermectina
O objetivo da norma é impedir a compra indiscriminada de remédios que têm sido divulgados como benéficos no combate ao novo coronavírus, já que não existem estudos que comprovem sua eficácia
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alterou as regras de venda de cloroquina, hidroxicloroquina, nitazoxanida e ivermectina no Brasil. As novas orientações sobre a venda sem receita dos medicamentos foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta quinta-feira (23).
De acordo com a agência, a lista poderá ser revista a qualquer momento para a inclusão de novos medicamentos, caso seja necessário. O objetivo da norma é impedir a compra indiscriminada de remédios que têm sido divulgados como benéficos no combate ao novo coronavírus, já que não existem estudos que comprovem o uso destes como tratamento.
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A compra desses produtos será permitida apenas mediante apresentação da receita médica em duas vias. Cada receita terá validade de 30 dias, a partir da data de emissão, e poderá ser utilizada somente uma vez.
A resolução será revogada automaticamente a partir do reconhecimento, pelo Ministério da Saúde, de que não mais se configura a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.
A medida visa manter os estoques destinados aos pacientes que já têm indicação médica para uso desses produtos, uma vez que os medicamentos que constam na resolução também são usados no tratamento de outras doenças, como:
- malária (cloroquina e hidroxicloroquina);
- artrite reumatoide, lúpus e outras (hidroxicloroquina);
- doenças parasitárias (nitazoxanida);
- tratamento de infecções parasitárias (ivermectina);