Aulas remotas da UEM começam no dia 17 de agosto
A resolução também prevê que a UEM garanta suporte à viabilidade de acesso às tecnologias digitais da informação e comunicação aos discentes em vulnerabilidade econômica
Em decisão tomada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), reunido remotamente nesta quinta-feira (23), o início do ano letivo na UEM para os cursos de graduação presenciais se dará no dia 17 de agosto, com aulas remotas emergenciais.
Na quarta-feira (22), o Conselho já havia deliberado a favor de uma proposta previamente discutida na Câmara de Graduação do CEP, com relato do professor José Ricardo Penteado Falco. Na nova rodada de discussão ampliou-se o debate sobre o conteúdo geral da proposta, abrindo espaço para possíveis emendas.
Uma das alterações foi justamente quanto ao início do ano letivo, que na redação inicial estava previsto para 3 de agosto.
O QUE DIZ A PROPOSTA – Segundo a decisão do CEP, os cursos de graduação presenciais terão autonomia para definir quais disciplinas e conteúdos serão ofertados no ensino remoto, sem limitação de quantitativo. Vale destacar que a definição deverá se dar até 10 dias após a publicação da resolução do Conselho. Havendo impedimento pedagógico para não oferta de determinada disciplina, o fato deverá ser justificado pela coordenação do curso.
Os alunos terão flexibilidade para matricular-se nas disciplinas ofertadas, ainda que sejam de séries ou semestre diferentes da que iria cursar normalmente, mediante pedido à coordenação do curso.
SUPORTE – A resolução também prevê que a UEM garanta suporte à viabilidade de acesso às tecnologias digitais da informação e comunicação aos discentes em vulnerabilidade econômica que solicitarem e comprovarem estarem impedidos de acompanhamento remoto das disciplinas por falta de equipamentos ou de dados em banda larga.
Como subsídio às atividades pedagógicas, a UEM também deverá disponibilizar livros por meio das plataformas digitais fornecidas pela Biblioteca Central.
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Para além de todo o suporte ofertado, o Conselho acordou que o acadêmico poderá optar pelo trancamento da matrícula, sem prejuízo no prazo máximo de integralização do curso. Considerando, por exemplo, o curso de Odontologia, no qual o aluno tem até nove anos para concluir a graduação, caso o aluno decida trancar o curso nesse momento de excepcionalidade, permanecerá com os mesmos nove anos, já que 2020 não entrará na soma do tempo de curso.
Do mesmo modo, a qualquer tempo e sem necessidade de justificativa prévia, o acadêmico poderá fazer pedido de cancelamento de matrícula em disciplinas ofertadas de modo remoto, devendo dar ciência à coordenação do curso.
Durante a vigência do ensino remoto emergencial, as aulas deverão, obrigatoriamente, estar vinculadas ao uso de plataformas institucionais (uso do Moodle ou G Suite), em momentos síncronos fixos (com uso Google Meet, Zoom ou outro) com os estudantes matriculados e definidos nos seus horários, respeitando o turno do curso.
A critério do docente responsável, parte do conteúdo programático da disciplina poderá ser ministrado de forma assíncrona, disponibilizado nas plataformas institucionais (Moodle, G Suite), limitando-se a 40% da sua carga horária.
CALENDÁRIO ACADÊMICO – A princípio, dentro de uma situação de normalidade diferente da atual, o ano letivo na UEM teria início no dia 6 de abril para os cursos de graduação. Em maio, diante do quadro de pandemia, o CEP decidiu pela suspensão do calendário letivo com aprovação de atividades extracurriculares, estipulando prazo de 60 dias para revisão do assunto, o que foi feito nas reuniões.
Pelo calendário acadêmico aprovado, as provas do concurso vestibular para ingresso em 2021 serão realizadas nos dias 7 e 8 de fevereiro e do Processo de Avaliação Seriada no dia 28 de fevereiro. A resolução com estas e outras decisões devem ser publicada nos próximos dias.