Projeto de lei cria “disque-denúncia” contra o uso de cerol em pipas
Caso sejam identificados, os infratores serão conduzidos à delegacia de Polícia Civil para lavrar o auto de flagrante e para aplicação da multa administrativa
Nesta quarta-feira (1º), o projeto de lei que proíbe a fabricação informal e comercial, a comercialização, a compra, o porte, a posse e o uso do cerol foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Em caso de descumprimento da lei, o infrator ou responsável legal pode ser multado em R$ 1.595,10, podendo ser aplicada em dobro quando houver risco de lesão ou morte de terceiros.
Para facilitar o cumprimento da lei, os deputados aprovaram também a criação de um canal para denunciar infratores que utilizam o produto cortante em linhas de pipa. Com isso, a previsão é de que seja criado o serviço de disque-denúncia para o uso, fabricação ou comercialização destes tipos de produtos.
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No caso de acidentes provocados por conta do cerol ou linha chilena, ou de denúncia de uso ou posse, ainda que para fins recreativos, o agente público em atendimento deverá averiguar a presença no local de pessoas portando os produtos.
Caso sejam identificados, os infratores serão conduzidos à delegacia de Polícia Civil para lavrar o auto de flagrante e para aplicação da multa administrativa. Além disso, o material encontrado será apreendido e depois deve ser destruído.
Os estabelecimentos que insistirem na comercialização de cerol ou linha chilena poderão receber multas de R$ 5.317,00. Em caso de reincidência, poderá ter a inscrição estadual cassada. Já os estabelecimentos de saúde serão obrigados a noticiar o acidente com cerol ou linha chilena à autoridade policial competente.
De acordo com a proposta, caberá ao Poder Executivo, a decisão de regulamentar a lei, indicando os aspectos necessários à sua aplicação.