Ciclone bomba deixa estragos em todo Paraná afetando mais de 2,6 mil pessoas
Em Maringá, a Defesa Civil da cidade recebeu 121 chamadas desde o início do temporal, na noite desta terça-feira (30)
De acordo com dados do boletim da Defesa Civil, atualizado nesta manhã, 2.681 pessoas foram afetadas pelo ciclone bomba no Paraná, 583 casas foram danificadas e 77 pessoas continuam desalojadas. Apenas em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral aproximadamente 530 mil casas ficaram sem energia elétrica.
Os ventos chegaram a quase 120km/h em algumas regiões do Estado, que é o caso de Laranjeiras do Sul, no centro oeste. Já em Ubiratã, na região noroeste, os ventos atingiram 115 km/h.
De acordo com a Copel (Companhia Paranaense de Energia), esse foi o pior evento climático da história para a Companhia, já que 1,2 milhão de unidades consumidoras foram desligadas no pico das chuvas e fortes ventos no Paraná. Os trabalhos para restabelecer à energia iniciaram na tarde de ontem e continuam nesta manhã porque 360 mil casas ainda permanecem sem energia elétrica.
Ao todo, são mais de 1000 eletricistas em campo para reestabelecer a energia. A região leste do Estado concentra 2.562 pontos a serem restaurados nas redes de energia. Na região oeste, há 1.610 ocorrências para atendimento das equipes, já no centro-sul são 918, enquanto no noroeste há 434 serviços, e no norte, 174.
QUEDA DE ÁRVORES – De acordo com a Defesa Civil do Paraná, houveram pelo menos 57 destelhamentos em residências da Capital. Além disso, até às 21 horas de ontem haviam sido comunicadas 513 quedas de árvores ou galhos em vias públicas e terrenos privados de 37 bairros de Curitiba.
ATUALIZAÇÃO – O último boletim da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, publicado às 12h desta quarta-feira (1), mostra que o temporal atingiu 41 municípios e afetou 10.590 pessoas no Estado. Até o momento, dados indicam que 137 pessoas estão desalojadas e 12 desabrigadas e há 1.501 casas danificadas.
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MARINGÁ – Em Maringá, a Defesa Civil da cidade recebeu 121 chamadas desde o início do temporal, na noite desta terça-feira (30). O balanço divulgado pelo órgão apresenta que 62 árvores caíram na cidade. Seis casas e quatro veículos foram atingidos. A queda de árvores ainda provocou a quebra de postes de energia, em efeito dominó. Na região norte da cidade, apenas uma árvore derrubou quatro postes.
As rajadas de vento chegaram a 61 km/h, em Maringá, segudo o Simepar. No período da noite, houve registros de temporal e chuva de granizo no município.
Notificações:
- 121 chamados/ocorrências
- 62 árvores caídas
- Centenas de galhos
- 12 postes
- 11 padrões copel
- 9 solicitações de lonas
- 6 árvores sobre residências e ou muros
- 4 árvores sobre veículos
CICLONE BOMBA – Nesta terça-feira (30), a formação de um ciclone extratropical sobre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, junto à frente fria associada a esse sistema meteorológico, provocaram tempestades e rajadas de vento fortes em todo Paraná, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
Segundo o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, o termo bomba vem do inglês cyclone bomb, (ciclone bomba) tradução literal. Ele é definido assim, por causa da variação da pressão atmosférica ser muito elevada em 24 horas.
SERVIÇO – Confira a previsão do tempo para os próximos dias em Maringá acessando Tempo.