Nova ala do HUM já está recebendo pacientes da Covid-19 em UTI
Na semana passada, foi internado o paciente número um na nova ala, fato concebido pela superintendente como “muito emocionante para a equipe”.
O Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) conseguiu, a começar pela montagem de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para internação imediata, possibilitar o início da ativação da nova ala com 108 leitos visando o acolhimento dos pacientes suspeitos ou acometidos pela Covid-19.
O trabalho resulta de semanas intensas envolvendo uma equipe multidisciplinar de profissionais com o objetivo de finalizar a infra-estrutura, equipar e mobiliar também outros 10 leitos de UTI a serem disponibilizados numa fase seguinte.
Parte dos monitores, ventiladores e respiradores instalados nestas unidades para tratamento intensivo foi repassada pelo governo federal, por meio do Ministério da Saúde, e parte pela Secretaria de Saúde do Paraná.
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Para ter condições de abrir os leitos restantes, segundo Elisabete Kobayashi, é preciso a contratação de recursos humanos, antecipando que, em breve, a direção do HUM terá equipado e mobiliado os 88 leitos de retaguarda clínica neste espaço. Na semana passada, foi internado o paciente número um na nova ala, fato concebido pela superintendente como “muito emocionante para a equipe”, uma vez que, desde março, o hospital vem internando pessoas afetadas pela doença causada pelo novo coronavírus na ala antiga, após ter criado leitos específicos para esta demanda.
GANCHOS – No último dia 15 de maio, a direção do hospital recebeu a doação de 300 ganchos para abrir portas, confeccionados pelos departamentos de Engenharia de Produção (DEP) e Mecânica (DEM) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O dispositivo também será disponibilizado aos servidores do Hemocentro Regional, setor do complexo hospitalar, e permite evitar o contato manual com as diversas superfícies durante o período de pandemia.
Os departamentos também doaram artefatos para auxiliar na colocação de máscaras, prendendo os elásticos. Tanto o DEP quanto o DEM conta apenas com uma impressora 3D e, portanto, consegue produzir somente em pequenas quantidades. A necessidade é de mais impressoras 3D para que possam atuar mais intensamente auxiliando e disponibilizando mais dispositivos para abrir portas.