Reunião realizada nessa segunda-feira (20), na reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde estavam presentes o reitor da UEM, Julio Damasceno, o vice-reitor, Ricardo Dias, a superintendente do HUM, Elisabete Kobayashi, o prefeito de Maringá, Ulisses de Jesus Maia Kotsifas, o secretário de saúde, Jair Biatto, o diretor da 15ª Regional de Saúde, Ederlei Alkamim, e o presidente da Associação de Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Romualdo Batista, discutiu ações de contingência e preparação dos novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermarias do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), perante o surto da Covid-19.No atual cenário que Maringá e região enfrentam devido à pandemia, todas as ações da UEM estão voltadas pra área da saúde, assim como o direcionamento de toda equipe que está focada no atendimento do HUM. “Essa reunião foi realizada devido a demanda da Amusep, tendo como foco a questão da nova ala do HUM e o anseio de que essa ala seja definitivamente colocada a servido de toda a região, estabelecendo uma parceria e um trabalho para que possamos alcançar ações conjuntas para que a ativação dos 108 leitos (30 UTIs e 78 enfermarias), pelo Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa) e Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), seja imediata.” explica Damasceno.
O HUM é o hospital de referência para o atendimento de pacientes de 29 das 30 cidades da área de abrangência da Amusep, “ter a estrutura pronta e em operação para receber os possíveis contaminados pelo vírus é uma preocupação geral dos prefeitos dessas localidades. Nesse sentido, a associação, junto ao governo municipal, busca recursos estaduais, no intuito de auxiliar a estruturação do HUM para o atendimento dos 30 municípios que fazem parte da Amusep” esclarece Romualdo Batista.O HUM tem uma nova ala de mais de 8 mil m² com capacidade para 108 leitos hospitalares disponíveis de imediato para serem colocadas em funcionamento, porém, há questões que vem sendo discutidas em relação a esses novos leitos que ainda dependem da liberação, pelo Estado, de recursos para aquisição de equipamentos e mobiliário, além da urgência na liberação dos recursos e na autorização para contratação, via teste seletivo simplificado e credenciamento de médicos, enfermeiros e pessoal de apoio.