A UEM (Universidade Estadual de Maringá) elaborou um comitê de acompanhamento e controle do coronavírus na instituição. A ideia é que o grupo oriente as ações para aumentar a proteção e reduzir os riscos de infecção a toda a comunidade da UEM. O trabalho será feito em sintonia com os comitês das outras instituições públicas de ensino superior paranaenses e com o comitê nacional.Criado por decisão da Reitoria, que publicou as Portarias (105/2020-GRE e 106/2020-GRE) nomeando os integrantes, o grupo reúne pessoas dos setores técnicos, entre médicos, enfermeiros e farmacêuticos, e administrativo, incluindo pró-reitores e diretores. Enquanto que os primeiros oferecem respaldo para as medidas a serem implementadas, os demais encarregam-se de colocar as ações em prática. O comitê se reuniu na sexta-feira (13) pela manhã, para delinear as primeiras ações.A superintendente do Hospital Universitário, Elizabete Kobayashi, que é membro do grupo, adiantou que algumas medidas já estão sendo implantadas no HUM. A criação de um setor crítico e a ampliação de espaços, a fim de acolher pacientes com suspeita ou confirmação da doença, são algumas destas medidas. Além disso, foi montada uma Unidade de Campanha do lado de fora do Hospital para fazer uma pré-triagem dos pacientes. Outras ações devem ser criadas. Para atendimento da comunidade acadêmica, o Ambulatório Médico e de Enfermagem, no câmpus sede, será disponibilizado para prestar o primeiro atendimento e, se necessário, conduzir o paciente ao Hospital Universitário.
EVENTOS – O comitê também fará um mapeamento de todos os eventos agendados na Universidade, estabelecendo critérios para manter ou suspender a atividade de acordo com os parâmetros de risco. O grupo admite ser primordial trabalhar a informação como ferramenta de prevenção à doença, orientando a comunidade universitária a evitar aglomerações e manter a higiene, especialmente a lavagem correta das mãos.
Elizabete Kobayashi, defende trabalhar a informação em três níveis a título de barreiras contra o coronavírus. Além do acompanhamento direto de acadêmicos, docentes e técnicos que circularam por áreas de contágio, ela sugere avisar os diretores de centro e as chefias de departamento sobre as eventuais ocorrências suspeitas. Outra medida é fazer panfletagem nos portões de entrada da UEM e disponibilizar álcool em gel nos setores.A superintendente ainda fala em criar um canal para sanar as principais dúvidas surgidas a respeito da doença. A Assessoria de Comunicação informou que já criou o site www.noticias.uem.br/uemcontracoronavirus que será um canal para veiculação das principais informações. E que a Rádio UEM-FM 106,9, também ajudará na campanha contra a doença.A criação do comitê, segundo o reitor Julio César Damasceno, “visa dar uma resposta à sociedade, sobretudo aos pais de alunos e aos servidores da UEM, sobre a preocupação da Universidade com a pandemia”. “Por isso”, acrescenta o reitor, “a instituição decidiu instituir o grupo para pautar as decisões por critérios técnicos respaldados por profissionais com profundo conhecimento sobre a epidemiologia”. O reitor anunciou ainda, que um ou mais porta vozes, a serem definidos nos próximos dias, atuarão como interlocutores entre o comitê e a população por meio da imprensa.O encontro foi coordenado pelo reitor e o vice-reitor Ricardo Dias Silva, com a participação do chefe de Gabinete, Alessandro dos Santos Rocha, de pró-reitores, diretores administrativos, coordenadores de laboratório da área de epidemiologia e a superintendente do Hospital Universitário. O Gabinete da Reitoria também publicou Nota Oficial direcionada à comunidade universitária, com diretrizes e recomendações.