FISCALIZAÇÃO

Sanepar e prefeitura de Maringá elaboram projeto de preservação de córregos

Sanepar e prefeitura de Maringá elaboram projeto de preservação de córregos
O projeto ambiental 'Ipojuca', prevê fiscalização de empresa que estejam poluindo córregos urbanos da cidade. - Foto: AEN PR
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a Prefeitura de Maringá fecharam parceria no projeto ambiental Ipojuca, lançado nesta sexta-feira (8). O objetivo é identificar e autuar empresas que estejam poluindo os córregos urbanos da cidade. Ipojuca significa, em tupi-guarani, água escura.

O gerente regional de Maringá da Sanepar, Vitor Gorzoni, destacou que este trabalho conjunto está alinhado com a política de sustentabilidade. “Esta ação visa identificar empresas que têm efetuado lançamentos de esgotos industriais fora dos parâmetros na rede da Sanepar ou nas galerias pluviais. As empresas precisam se adequar às legislações ambientais municipal e estadual, para evitar a poluição dos corpos hídricos”, explicou Gorzoni.

Para o secretário de Meio Ambiente do município, Marco Antônio Lopes de Azevedo, esta ação conjunta trará muitos ganhos para a sociedade e para o meio ambiente. “Com este projeto as pessoas conseguem ver efetivamente o trabalho daqueles que são os responsáveis por licenciar e fiscalizar na prática. Vai ter fiscalização, vai ter multa, notificações, mas o recado que nós queremos deixar é de educação ambiental”, disse.

FISCALIZAÇÃO – A primeira ação da equipe, formada por técnicos da Sanepar e fiscais da secretaria municipal, acontece na região da Bacia do Córrego Mandacaru. Em um segundo momento, os trabalhos serão desenvolvidos nas bacias de outros córregos da cidade.

Na região do Mandacaru foram mapeadas 384 empresas que devem ser vistoriadas. Entre elas estão postos de combustíveis, lavanderias, serviços de auto fossas, lava-jatos, oficinas mecânicas, pet shops, açougues e outros segmentos que geram efluentes que podem ser lançados clandestinamente nas tubulações e poluir os córregos.

Durante as visitas, os fiscais vão verificar licenças ambientais, instalações de esgotamento sanitário e forma de descarte de efluentes, entre outras situações. Caso sejam encontradas irregularidades as empresas serão autuadas, com a possibilidade das atividades serem embargadas.

Agência Estadual de notícias