EDUCAÇÃO

UEM caminha para uma internacionalização mais estratégica

UEM caminha para uma internacionalização mais estratégica
Palestrante Thaís Cardim ressalta que universitário pode fazer parte da graduação ou pós na França - Foto: Divulgação UEM
Em busca de ter um programa de internacionalização mais estratégico e abrangente em Ensino, Pesquisa e Extensão, agora a Universidade Estadual de Maringá (UEM) integra o Laboratório de Internacionalização do Conselho Americano de Educação. Esta possibilidade veio por meio de convite da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Comissão Fulbright Brasil.

Como primeira atividade, na tarde de quinta-feira (3) ocorreu o 1st UEM International Meeting (1º Encontro Internacional da UEM, em tradução livre), no Auditório 13 do Bloco C-34 do câmpus sede. De acordo com Sandra Schiavi, assessora do Escritório de Cooperação Internacional (ECI) da UEM, o objetivo é saber como as esferas federal e estadual veem o processo de internacionalização das universidades brasileiras. “Discutimos quais são os desafios e os caminhos que devemos tomar para fazer uma internacionalização consistente, bem organizada e duradoura”.

O evento começou com palestra de Thaís Cardim, assessora do Campus France Brasil, a agência oficial do governo francês. “Destaquei os programas de mobilidade que já existem, sejam as principais oportunidades dentro da universidade ou fora”. Ainda de acordo com ela, no âmbito acadêmico o Campus France orienta qual é o melhor projeto de estudo internacional, além de prestar informações sobre visto e outros requisitos. E a importância de ter conhecimento em francês vai além de viajar ao país europeu. “É a segunda língua diplomática. E temos uma rede com mais de 850 empresas francesas no Brasil, que emprega mais de 8 mil pessoas”.

Na sequência, Schiavi mediou uma mesa-redonda com Patricio Pereira Marinho, coordenador de Parcerias Estratégias da Capes, e Luis Paulo Mascarenhas, coordenador de Relações Internacionais na Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) do Paraná. “A internacionalização abrangente é bastante interessante para a Capes porque faz parte de uma de nossas missões: permitir que as produções das universidades sejam difundidas no Brasil e no exterior”, aponta Marinho. Com maior divulgação das pesquisas, elas tendem a ser “de maior impacto positivo na sociedade”.

No Brasil, além da UEM, integram o Laboratório de Internacionalização do Conselho Americano de Educação as universidades federais de Goiás e do Pará. Por a UEM ser a única estadual, o Paraná fica orgulhoso, conforme Mascarenhas. “Como o Paraná é um Estado inovador, as sete universidades estaduais têm em seu DNA essa marca internacional. Por sua localização, o Paraná recebe muitos turistas e nossos professores e alunos têm alto grau de qualidade em pesquisas internacionais”, declara o representante da superintendência geral.

Universidade Estadual de Maringá