PARQUE DO JAPÃO

Construção de novo lago no Parque do Japão será concluída em agosto

Construção de novo lago no Parque do Japão será concluída em agosto
Construção de dreno atrasou a conclusão do lago, que deve estar operacional no início de agosto para receber carpas e visitação. - Foto: Divulgação - PMM
A construção de um novo lago no Parque do Japão está na fase de ajustes na drenagem do entorno para conter águas da chuva. Em seguida começam as obras de isolamento do leito e definições do paisagismo. O local será integrado ao conjunto de arquitetônico do parque para preservar suas características originais. A previsão inicial de concluir o projeto ainda na primeira quinzena de julho foi repensada em função de obras adicionais, como drenagem. O lago, com 130 metros quadrados 1,5 metros de profundidade, deve estar operacional no início de agosto para receber carpas e visitação.

Outros dois lagos do parque foram drenados e o leito rebaixado em meio metro, profundidade obtida após limpeza, necessária para recuperar a sanidade perdida em processo de contaminação que provocou a morte de cerca de 600 carpas. A origem do problema ainda não foi totalmente esclarecida, mas a tese mais aceita é que substâncias tóxicas tenham contaminado nascentes e provocado a mortandade. A transferência das carpas para outros dois lados existentes no parque, recomendada por especialistas, interrompeu as mortes e restaurou o equilíbrio na população de peixes.

Laudos ainda não chegaram a uma conclusão definitiva sobre o tipo de substância contaminante que provocou as mortes. Especialistas da Unicesumar pesquisam o problema e apontam causas como a presença de soda cáustica na água. O laudo mais recente indica que compostos químicos ligados à extração de óleos vegetais, como soja, e à formulação de colas e adesivos, também foram encontrados na análise da água dos lagos onde ocorreram as mortes. Ainda não se sabe a origem dessas substâncias.

As primeiras mortes ocorreram na última semana de maio, após intensas chuvas. Imediatamente foram acionados especialistas em peixes de instituições de ensino superior para entender o problema, a começar pela compreensão de sua origem. Laudos iniciais, elaborados a partir de análises da água e carcaças, apontaram contaminação por substâncias tóxicas, eventualmente geradas por algum ponto no entorno do parque. Fiscais da Secretaria do Meio Ambiente fizeram uma varredura nos arredores do parque sem encontrar possíveis fontes da contaminação.

A convicção de que o problema estava concentrado nos dois lagos principais do parque, conectados por uma pequena abertura, justificou a transferência das carpas para outro local, medida que interrompeu a mortandande e confirmou a tese de contaminação, considerando que, após a mudança, não se registrou mais mortes. Seguem a limpeza dos lagos, com retirada de sedimentos do leito para prepará-lo para implantação de sistemas de preservação mais modernos. Entre as medidas está a instalação de filtros entre as fontes e os lagos para evitar futuras contaminações.
Diretoria de Comunicação PMM