ESPORTE

Prova Rústica Tiradentes terá atletas de três países africanos

Prova Rústica Tiradentes terá atletas de três países africanos
Entre os 8 mil inscritos, 30 atletas formam o pelotão de elite
A 45ª edição da Prova Rústica Tiradentes será neste domingo, 28, com a largada principal, às 8 horas, em frente a Prefeitura de Maringá (av. XV de Novembro). Entre os 8 mil inscritos, 30 atletas formam o pelotão de elite, ou seja, são candidatos naturais ao pódio pelo histórico de resultados em outras competições, quatro maringaenses compõe este pelotão. A prova contará com corredores do Quênia, Uganda e Etiópia. A entrega do kit, mediante a 1 kg de alimento, começará no dia 25 de abril, seguindo até o dia 27, no Estádio Regional Willie Davids, das 9h às 22 horas.

O atleta maringaense Fernando Alex terminou a prova no ano passado na 7ª colocação na classificação geral e cita o nível dos corredores para este ano. “Minha preparação para a corrida foi boa. A expectativa é melhorar a posição que fiz em 2018. Nesta edição, a corrida terá mais atletas experientes, o que aumentará o nível técnico”, explicou.

“Com o término da equipe do Cruzeiro, que era uma referência nacional nas corridas de rua, a Tiradentes deste ano contará com mais atletas mineiros. Isso acaba aumentando o nível da competição. É uma prova bastante agradável de correr e vamos em busca de representar Maringá da melhor maneira possível”, citou o atleta de Maringá, Paulo Vitor Lunkes.

A corredora Joziane da Silva, é tricampeã da Tiradentes, na edição de 2018 venceu a corrida com a marca de 34′′43 minutos. “É procurar ditar com o ritmo da prova desde o início. A Tiradentes é uma corrida boa, o percurso não é tão fácil, porque temos subidas logo depois do segundo km e depois da metade da prova. Precisa ter uma estratégia, para não jogar a prova fora”, citou.

A atleta de Maringá, na categoria elite, Michelini França, que correu a Tiradentes em 2018, foi a segunda melhor atleta maringaense na corrida, no mesmo ano, a atleta ficou na 6ª posição na Maratona Internacional de Foz do Iguaçu. “A preparação para a corrida começou em janeiro. A Tiradentes é uma prova difícil, pois tem momentos de subidas e descidas praticamente em todo o percurso. O objetivo é abaixar o tempo da casa dos 40 minutos que seria minha melhor marca”, disse.

Dois campeões da Tiradentes participarão da prova este ano: Willam Kibor (2016) e Gilmar Lopes (2017). “O Kibor teve uma lesão na metade de 2016 o que deixou afastado das competições. Agora que está voltando a treinar com mais intensidade”, citou o treinador do queniano, Moacir Marconi, conhecido como ′Coquinho′.

Além de treinador, Marconi também é agente dos atletas africanos. “Uma vez por ano vou até o Quênia e na Etiópia em busca de novos talentos do atletismo. Passo os treinamentos para cada atleta e decidimos quais provas competiremos durante a temporada. A principal diferença dos atletas africanos para os brasileiros é que eles gostam de treinar em grupo. O que mais pode prejudicar eles em uma corrida é a umidade do ar”, ressaltou.

O atleta mineiro Glenison Gilbert participou recentemente do Mundial de Cross Country, realizado na Dinamarca. “Estou treinando muito para a corrida da Tiradentes, porque nunca competi em Maringá. Sabemos que é uma das provas mais tradicionais do Brasil de 10 km e terá atletas de altíssimo nível”, lembrou.

Prefeitura de Maringá