Lei declara de utilidade pública Associação Davi Lazarin

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, sancionou nesta quarta, 17, lei de autoria do vereador Alex Chaves, líder do governo na Câmara, que declara de utilidade pública a Associação Davi Moretti Lazarin. Davi morreu em 2014, aos 9 anos, vítima de câncer. A entidade foi criada por sua família para apoiar pacientes que lutam contra a doença. O vice-prefeito, Edson Scabora, participou da solenidade, assim como o secretário de Saúde, Jair Biatto.

Ulisses Maia explicou que a sanção da lei finaliza o processo burocrático, acrescentando que se trata apenas de uma formalidade, pois o trabalho já é feito pela associação com muita competência. “A luta é diária e ficamos imensamente feliz em contribuir com esse esforço”, disse o prefeito, lembrando do Hospital da Criança, em fase de construção.

“Reconhecemos as dificuldades que as famílias encontram para o tratamento das enfermidades de crianças, especialmente o câncer, mas estamos trabalhando para finalizar um empreendimento grandioso, que vai proporcionar serviços médicos em mais de duas dezenas de especialidades na área de pediatria. Serão 160 leitos para atender Maringá e região”, disse Ulisses Maia.

“Com base na minha experiência como evangelizador posso afirmar que um abraço ou um sorriso faz muita diferença no tratamento de um paciente com câncer. Em gestos concretos, a associação leva esperança às famílias de outros pacientes que necessitam de muito apoio”, disse Alex Chaves ao justificar a importância da lei de sua autoria durante votação na Câmara.

Durante a sanção, Alex Chaves, emocionado, voltou a defender a entidade e outras que trabalham em áreas diferentes, mas convergem para reforçar a rede que de serviços que torna Maringá uma referência em solidariedade. “Vamos mostrando assim nossa responsabilidade e compromisso com ações sociais e, principalmente, com a vida”, disse.

Andréia Lazarin, mãe de Davi, não conteve as lágrimas ao se referir à conquista da associação. “Um momento muito especial, que vai nos abrir perspectivas para ampliar a capacidade de atendimento”, disse. A condição de ′utilidade pública′ permite à entidade acessar fontes de recursos fundamentais para sua atividade, hoje essencialmente desenvolvida por voluntários.