O Índice de Confiança do Consumidor de Maringá (ICCM) registrou leve queda desde novembro de 2017. Ele caiu de 100,8 para 100,4 em julho, numa escala que vai até 200. Porém, o índice está acima da média nacional, de 84,2 pontos. O ICCM é composto por três índices. Em Maringá, o índice de situação atual subiu de 96,2 pontos, em novembro, para 101,1 pontos em julho de 2018. Já o índice de expectativas registrou leve queda: de 100,5 pontos para 100 pontos em julho de 2018. De acordo com a pesquisa, que utiliza metodologia da Fundação Getúlio Vargas, quando o índice tiver abaixo de 100 pontos, houve piora nos indicadores, igual a 100 indica neutralidade e acima de 100 pontos indica melhora nos indicadores.O ICCM é uma sondagem feita pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem) e Faculdade Cidade Verde (FCV). A pesquisa mostra ainda que dois terços dos consumidores maringaenses consideram que está difícil ou muito difícil conseguir emprego, enquanto que 24,6% acreditam que está normal e o restante, 6,5% diz que está fácil ou muito fácil. Porém, 45,9% acreditam que em seis meses a busca por um emprego nos próximos seis meses estará igual ao cenário atual, enquanto que cerca de um terço, 32,7%, acredita que encontrar uma vaga estará mais fácil e 21,3% dizem que estará mais difícil ou muito difícil.O estudo também aponta que 50,8% dos consumidores acreditam que a situação econômica da cidade estará melhor nos próximos seis meses, 39,3% estimam que a situação estará igual e 9,8% relatam que estará um pouco pior. Porém, para 39,3% e 37,7%, a situação financeira da família atualmente está normal e boa, respectivamente. Enquanto que 3,3% afirmam que está muito boa, 16,4% que está ruim e 3,3% que está muito ruim.Dos consumidores, 61,3% afirmam que a relação entre receitas e despesas domésticas está equilibrada, 16,1% estão poupando pouco, 6,5% estão poupando muito, 9,7% estão endividando-se pouco e 6,5% estão endividando-se muito.Em relação ao consumo, 11,7% devem comprar um automóvel nos próximos seis meses e 3,3% não sabem. E 10% devem comprar um imóvel. Mais da metade, 57,6%, não deve viajar em seis meses.
Os dados apontam que houve uma melhora nos índices de situação econômica local e de intenção de compra de bens duráveis nos próximos seis meses em relação à pesquisa anterior, em novembro de 2017. Já a situação financeira da família no momento, a situação econômica local e a situação financeira nos próximos seis meses registraram queda. “Apesar de os consumidores se mostrarem menos insatisfeitos com a situação econômica em geral, o ritmo lento da economia e do mercado de trabalho continuam pesando bastante nas avaliações. Os indicadores que medem as avaliações sobre a situação econômica atual e o futuro próximo sofreram pequenas oscilações entre novembro de 2017 e julho de 2018”, explica o coordenador da pesquisa, Sidinei Silvério da Silva.Ele reforça que o pior quesito pesquisado foi o da expectativa da situação econômica e financeira para os próximos meses, porque o consumidor continuará cauteloso na hora de assumir gastos de consumo enquanto estiver com a incerteza econômica e política elevada.A pesquisa foi feita em 540 domicílios e tem margem de erro de 2,19 pontos. O nível de confiança é de 95%.