RECICLAGEM

Associação com sede em Maringá é referência nacional no recolhimento e destinação de embalagens

Associação com sede em Maringá é referência  nacional no recolhimento e destinação de embalagens
Promover a integração entre as atividades agrícolas, preservação da saúde e do meio ambiente. Com esta política a Associação dos Distribuidores de Insumos e Tecnologia Agropecuária (Adita) está completando 20 anos. Uma referência nacional no recolhimento e destinação de embalagens de defensivos agrícolas vazias, com mais de 1.600 toneladas processadas por ano.

Presente em Maringá [sede], Umuarama e Campo Mourão a Adita abrange área de 4,3 milhões de hectares no Paraná, o que corresponde a 21,5% do Estado. Uma referência nacional no recolhimento e destinação de embalagens vazias. São quase 200 associados, entre revendas agropecuárias, cerealistas, cooperativas e usinas. Uma parceria que tem dado certo. "Fazemos o recolhimento e o processamento desses materiais nas centrais de recebimento. As embalagens são recicladas ou vão para a incineração", explicou o gerente Operacional da Adita, Waldir Bacarin.

Para ser reciclado o material que chega a Adita precisa estar devidamente limpo – no campo é importante que o agricultor tenha feito a tríplice lavagem. Já àquilo que estiver contaminado é descartado, vai para a incineração. Um trabalho que já se tornou essencial para toda a cadeia agrícola produtiva. Quem garante isso é o agricultor, Flávio Baveloni, que cultiva soja e milho nos municípios de Maringá e Astorga. "Se não existisse a associação a gente ia ter que guardar os latões sujos ou queimar para dar um fim neles. Este é um trabalho muito bom que merece ser elogiado", avaliou.

É o Brasil mostrando a sua força como potência do agronegócio. Além das grandes safras e o aumento de produtividade, tem o maior programa do mundo de logística reversa de embalagens vazias. Importante lembrar que a Adita tem como parceiro o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), responsável pelo programa Campo Limpo. Dados do próprio instituto comprovam que 94% das embalagens plásticas primárias recebem a correta destinação pós-consumo. A França apresenta o segundo melhor desempenho com 77% e o Canadá em seguida com 73%.