TRANSPORTE COLETIVO

Prefeitura rejeita aumento da tarifa da TCCC para R$ 4,25

Prefeitura rejeita aumento da tarifa da TCCC para R$ 4,25
A Prefeitura de Maringá descarta atender a TCCC, empresa que opera o transporte coletivo na cidade, e elevar a tarifa para R$ 4,25. O aumento deveria ter entrado em vigor dia 1º de junho, mas o prefeito Ulisses Maia rejeitou o percentual de aumento solicitado pela concessionária. A última atualização da tarifa entrou em vigor dia 1º de fevereiro deste ano, quando a passagem subiu R$ 0,20 (de R$ 3,40 para R$ 3,60).

No dia 27 de abril do ano passado, durante reunião com o diretor da TCCC, Roberto Jacomelli, o prefeito Ulisses Maia disse que a autorização para o reajuste da tarifa somente seria concedida mediante apresentação de propostas de melhorias concretas no sistema de transporte, sem a contrapartida de impacto no custo da passagem. A tarifa somente seria reajustada 10 meses depois, em fevereiro de 2018.

Nesse período, a empresa atendeu parte das exigências da prefeitura com relação a melhoria no transporte coletivo, como instalação de câmeras de monitoramento nos ônibus, wi fi em toda a frota e aumento da frequência de veículos nas linhas com maior demanda para evitar superlotação. A instalação de ar condicionado nos ônibus não foi atendida, segundo a empresa, por impossibilidade técnica.

Outra exigência do município expressa em documento entregue a TCCC foi a renovação da frota, com veículos mais modernos e confortáveis. No dia 29 de janeiro foi apresentado seis veículos, com capacidade para 95 passageiros e equipados com ar condicionado, wi fi e câmeras de monitoramento. Os ônibus passaram operar em março e constituem novo padrão para a frota do transporte coletivo.

O prefeito Ulisses Maia insiste na melhoria contínua do sistema de transporte coletivo. “Precisamos de um sistema melhor. Estamos fazendo nossa parte e exigimos que a empresa faça a sua. O cidadão exige e nós vamos cobrar essas melhorias”, insiste o prefeito, reiterando que a concessão de reajuste que eleve a tarifa para R$ 4,25 está descartada. “Não vamos conceder esse aumento”, disse.