SAÚDE

Vacinas e monitoramento de primatas asseguram imunidade de febre amarela

Vacinas e monitoramento de primatas asseguram imunidade de febre amarela
A Secretaria de Saúde e a Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema) promovem prevenção contra febre amarela, com vacinas gratuitas e controle de macacos nos parques. Em 2017, 23.730 pessoas foram vacinadas. Nos primeiros dez dias deste ano, foram aplicadas 296 doses de vacinas.

A imunização está disponível gratuitamente em todas as Unidades Básicas da Saúde (UBS) (segunda, quarta e sexta) e na sala de vacinação da Secretaria de Saúde (segunda a sexta). Diante os surtos da doença em outros estados, as orientações são que as pessoas tomem a vacina, principalmente se for viajar para regiões com casos notificados.

Podem se vacinar crianças a partir de nove meses até 59 anos. Acima dos 60, é preciso autorização médica. Apenas uma dose vale para a vida inteira, como ficou definido desde abril do ano passado. Antes era preciso tomar de dez em dez anos.

Animais

A Sema faz controle epidemiológico de macacos do Horto Florestal, Bosque II, Borba Gato e Parque do Ingá. A veterinária Evandra Voltarelli Pathaly explica que são feitos exames periodicamente, nos quais são recolhidos materiais biológicos dos macacos para análise.

O monitoramento também é feito através da observação dos tratadores em relação ao comportamento dos bichos ou qualquer situação diferente. “Procuramos observar se estão fracos e lentos, mas aparentemente todos estão saudáveis”, comenta a veterinária Evandra.

Somente no Horto Florestal vivem de 500 a 600 macacos. Durante 2017, sete primatas morreram e não houve nenhum caso de febre amarela. Para quem encontrar macacos mortos ou doentes, deve comunicar a ouvidoria 156. Através da notificação, a Secretaria de Saúde recolhe o animal para os devidos atendimentos e é feito o diagnóstico do motivo da morte.

O diretor de Vigilância em Saúde, Eduardo Alcântara, esclarece que o animal também é vítima, pois assim como os seres humanos, é um hospedeiro da doença. “Quem transmite o vírus para os animais são os mosquitos. Toda a equipe ambiental do município que faz o controle da dengue contribuí também para a prevenção da febre amarela urbana. Existem outros mosquitos transmissores, mas o mais comum é o Aedes aegypti”, afirma.

O diretor lembra que embora a situação de Maringá esteja confortável comparada a outras cidades, é preciso ter cuidado. “Não devemos baixar a guarda, temos que orientar e prevenir sempre”, pensa.

Saiba Mais

Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema)

(44) 3293- 8750

Secretaria de Saúde

(44) 3218- 3128