TERMINAL INTERMODAL

Prefeitura analisa valor de readequações no projeto e mantém cronograma das obras

Prefeitura analisa valor de readequações no projeto e mantém cronograma das obras
O término das obras está previsto para o segundo semestre de 2019
Técnicos do setor de Orçamento, da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop), em conjunto com equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), estão analisando com rigor o orçamento apresentado pela empresa Sial Engenharia para corrigir erros no projeto inicial e definir o valor a ser aditado no contrato de execução das obras do novo terminal urbano de Maringá. O valor do aditivo a ser definido pela Prefeitura e o laudo com as readequações necessárias serão levados para aprovação da Caixa Econômica Federal, financiadora do projeto.

Enquanto tramitam esses procedimentos, equipes da empresa contratada para a execução das obras fazem a demarcação com estacas dos pilares e trabalham na construção dos três edifícios operacionais previstos para a área.

Segundo o secretário de Obras Públicas, Marcos Zucoloto, o processo de aprovação do orçamento apresentado é demorado por conta da série de itens que estão sendo analisados, mas assegura que o cronograma para execução das obras não será alterado. “O que se pretende evitar é a elevação excessiva do gasto de dinheiro público com a obra e, por isso, mesmo tendo pressa, estamos analisando detalhadamente o custo de cada procedimento para definir o valor exato a ser aditado no contrato para execução do projeto”, afirma.

Além das fundações, a primeira fase da obra do novo terminal vai envolver adequações no subsolo, pavimentação, implantação de calçadas e a construção das estruturas em concreto e alvenaria. Essa etapa deverá ser concluída até o final de 2018 ao custo de R$ 24 milhões. Em outra licitação será feita a parte que envolve a estrutura metálica, estimada em R$ 34 milhões de custo, além de outros R$ 6 milhões em vidros temperados e esquadrias de alumínio para o mezanino que vai transpor a Avenida Horácio Raccanello Filho e parte da Avenida Tamandaré.

O custo total do novo terminal urbano é estimado em R$ 64 milhões, com término previsto para o segundo semestre de 2019.

Correções necessárias

Entre os erros detectados no projeto original elaborado pelo Consórcio Borelli & Merigo - Aeroservice e que precisam ser readequados estão as divergências apontadas no estudo geológico das características do solo para as fundações, que apontou rochas a 18 metros de profundidade e na segunda sondagem - feita pela empresa Engebrax Saneamento e Tecnologia Ambiental - foi revelado que a presença de rochas ocorre a 33 metros da superfície, o que altera todo o cálculo estrutural da obra.

Além da inconsistência de valores na sondagem do solo, falta detalhamento nos projetos básicos de engenharia; localização dos “chumbadores” necessários para fixação da estrutura metálica na base de concreto; incompatibilidade de equipamentos a serem instalados; ausência de dutos de ventilação forçada; interferência das obras do terminal na rede elétrica subterrânea de alimentadores da Copel e falta de sistema de drenagem de águas pluviais ligada às galerias existentes e outras inconsistências estruturais.

Os projetos que estão sendo revistos para a implantação das mudanças necessárias custariam mais de R$ 2 milhões para a Prefeitura de Maringá, além de R$ 130 mil de gastos com os “chumbadores”.

Nas obras previstas pelo programa de Mobilidade Urbana faz parte também a implantação do Corredor de Ônibus Norte-Sul. O projeto se estende do novo Terminal Urbano Central até a confluência da Avenida Colombo com a Avenida Morangueira - onde são implantados oito pontos de embarque e desembarque de passageiros - e segue até sua conjugação com os Terminais de Integração que estão em construção nas praças Ouro Preto, Emílio Farjado Espejo e Megumu Tanaka, as duas últimas localizadas na Avenida Kakogawa.

Mais informações: (44) 3221-1276 / 1277 (Semop)