CÂMARA

Com corte de selos, Câmara economizará R$ 153 mil por ano

Com corte de selos, Câmara economizará R$ 153 mil por ano
Cada gabinete tinha à disposição 500 selos por mês (R$ 850,00)
O presidente da Câmara Municipal de Maringá, Mário Hossokawa, informou que não mais serão comprados selos para atender aos gabinetes dos vereadores. Até a última legislatura, cada gabinete tinha à disposição 500 selos por mês, que representariam hoje um gasto de R$ 850,00 (R$ 1,70 cada), que multiplicado pelos 15 vereadores daria R$ 12.750 mensais, R$ 153 mil por ano, e R$ 612 mil nos quatro anos de legislatura.

Para o presidente, é um gasto totalmente desnecessário, haja vista que com a tecnologia que se tem hoje à disposição, como o correio eletrônico e as redes sociais, não há mais justificativa para esse tipo de correspondência – que, além de onerosa, é antiecológica pela quantidade de papel usada nela.

Os únicos setores da Câmara que continuarão usando selos da instituição são as seções de Protocolo e Cerimonial. No caso do primeiro, explica a assistente administrativa Daisy Meira, a correspondência física é necessária para envio de certos documentos, certidões, para órgãos governamentais fora da cidade e para empresas que participam de licitações. Mas é uma quantidade bem pequena, em média de 10 a 15 por mês.

Já no Cerimonial, explica a coordenadora Célia Polesel, ela só é usada no caso de certas homenagens feitas pela Câmara, como na outorga de títulos de cidadania. A correspondência convencional nesse caso é usada para o envio de convites, mas somente para as autoridades que precisam estar presentes à sessão. Para a plateia, a entrega dos convites fica a cargo dos próprios homenageados.