O Secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, assinou o termo de cooperação para a inspeção e fiscalização de produtos de origem animal produzidos e comercializados no Estado. O objetivo é firmar a parceria para garantir cada vez mais qualidade para o consumo de carnes, pescados, leite, ovos, mel e derivados.“É importante destacar que essa é uma parceria já existente. Essa assinatura hoje é apenas uma maneira de formalizar e garantir que esse importante trabalho continue acontecendo e seja aprimorado, sempre pensando na saúde da população paranaense”, garante Caputo Neto.O Termo de Cooperação Técnica formaliza as atribuições do Ministério Público do Estado, Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Superintendência do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Sindicato dos Médicos Veterinários, Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural, e Secretaria de Estado da Saúde.“Estamos reafirmando e reforçando o trabalho conjunto em busca de interesses comuns. Com uma atuação conjugada os resultados que esperamos vêm com muito mais força”, fala o promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio das Promotorias de Defesa do Consumidor do Paraná, Ciro Expedito Scheraiber.
De acordo com o chefe da Vigilância Sanitária estadual, Paulo Costa Santana, a Secretaria da Saúde tem a função de fiscalizar a qualidade e origem dos produtos de origem animal no comércio atacadista e varejista. O trabalho é realizado a partir de análises realizadas pelo Laboratório Central (Lacen-PR) com amostras coletadas no Estado.“Outra atribuição da secretaria é incentivar e acompanhar constantemente o trabalho de inspeção feito pelos municípios em açougues, supermercados, padarias e todos os locais que comercializem produtos de origem animal no Paraná”, explica Santana.
RESOLUÇÃO – A reunião também abordou a Resolução nº 469/2016, fruto da parceria entre as instituições, que regulamenta o fracionamento, armazenamento, embalagem e comercialização de produtos de origem animal. “A resolução cria regras para que essas práticas não coloquem em risco a saúde da população”, diz Santana.O documento, já em vigor, orienta que os produtos fracionados na ausência do consumidor, como queijos, embutidos e carnes moídas, frequentemente vendidos em bandejas, devem ser armazenados em uma área com temperatura adequada. Ele também demanda que todo o processo seja acompanhado por um responsável técnico que garanta que tudo ocorra conforme recomendações.“Existem diversos riscos sanitários durante os processos de fracionamento desses produtos, por isso a importância de seguir a regulamentação específica para essa prática. Caso contrário, todo o procedimento, como moer carnes ou fatiar frios, por exemplo, deverá acontecer na frente ao consumidor”, ressalta o chefe da Vigilância Sanitária Estadual.