HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Hospital alerta sobre golpe aplicado contra familiares de pacientes

Hospital alerta sobre golpe aplicado contra familiares de pacientes
Ligações devem ser denunciadas às autoridades competentes

A direção do Hospital Universitário Regional de Maringá alerta a população contra um golpe que vem sendo aplicado contra familiares de pacientes. O modo de operação segue o mesmo padrão: os golpistas entram em contanto com algum membro da família de um paciente que deu entrada no hospital para atendimento de urgência e emergência ou mesmo internação. Então, sob a justificativa de que é hospital necessita realizar exames e outros serviços que não têm cobertura prevista pelo Sistema Único de Saúde (SUS), eles tentam extorquir dinheiro.

Como alerta aos usuários, a direção do HU da UEM informa que atende somente pacientes pelo SUS e não permite a cobrança de qualquer tipo de honorário como complemento de serviços prestados. E muito menos realiza cobranças ou solicita pagamentos por telefone, e-mail ou mensagens de texto via SMS, whatsapp, facebook, twitter e outras modalidades. Também não envia boletos e não solicita depósitos bancários.

“Portanto, se alguém receber algum pedido dessa natureza, não realize nenhum pagamento”, reforça Maurício Chaves Júnior, superintendente do HU. “A sugestão é que as ligações sejam denunciadas imediatamente às autoridades competentes”, finaliza o médico.

A enfermeira Maria Amélia Fernandes, chefe da Divisão de Serviços Gerais, explica que o Hospital tem recebido ligações de golpistas tentado obter dados de pacientes internados. Nos últimos três meses foram pelo menos dez ligações, segundo ela. “Mas não temos notícia de nenhuma família que tenha sido lesada”, explica.

Maria Amélia afirma que, nas ligações, a pessoa do outro lado da linha quase sempre se identifica como um médico regulador de leitos do estado querendo atualizar os dados dos pacientes internados no HU. e sempre pede dados pessoais. "Como medida preventiva, orientamos os servidores e atendentes do HU a não passar esse tipo de informação", diz a enfermeira.