SAÚDE

Saúde lança alerta para atualização de dados no cadastro de medula óssea

Começa campanha de conscientização global do Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, comemorado em 17 de setembro.

Saúde lança alerta para atualização de dados no cadastro de medula óssea
Para doar é só procurar o hemocentro da região

Com o mote ‘Atualize o seu cadastro, você pode salvar uma vida em qualquer lugar do mundo’, a estratégia é relembrar a importância de manter as informações do cadastro sempre atualizadas.

“É importante que o doador sempre se lembre de atualizar o cadastro ao trocar o número de telefone ou o endereço, por exemplo. Muitas vezes, a doação deixa de ocorrer por não conseguirmos localizar o cadastrado”, ressalta o diretor do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Paulo Hatschbach.

Quem já se cadastrou para ser um doador de medula óssea deve atualizar o cadastro diretamente no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) pelo site www.inca.gov.br/doador. Para se cadastrar como doador é só procurar o hemocentro da sua região.

É necessário ter entre 18 e 55 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante, câncer, doença no sangue ou do sistema imunológico. De acordo com Hatschbach, o procedimento é simples e rápido.

“O doador deverá preencher um termo de consentimento e uma ficha com informações pessoais. O processo também inclui a retirada de uma pequena quantidade de sangue (5 ml) que será analisado para identificar as características genéticas da pessoa”, detalha o diretor.

Com o cadastro sempre atualizado, o doador poderá ser localizado e consultado quando houver um paciente com possível compatibilidade. O processo de doação só acontece após mais exames para confirmação da compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde.

IMPORTÂNCIA – O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta o procedimento é a falta de doador compatível, já que as chances de o paciente encontrar um doador compatível são de uma em cada 100 mil pessoas, em média.

Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis.