SAÚDE

Maringá consegue lote de duas mil vacinas contra a raiva e busca normalização de seu fornecimento

Maringá consegue lote de duas mil vacinas contra a raiva e busca normalização de seu fornecimento
As doses são disponibilizadas pela Rede SUS
A secretária de Saúde, Carmen Inocente, esteve nesta terça-feira (1º) com a vice-governadora, Cida Borghetti e com o secretário estadual de saúde, Michele Caputo Neto, para tratar da normalização do fornecimento de algumas vacinas que estão em falta na rede pública.

“Conseguimos, junto ao governo do estado um lote de duas mil vacinas contra a raiva. O governador Beto Richa e a vice-governadora estão sensíveis as nossas dificuldades. Conversamos também com o secretário de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Nardi. Estamos acompanhando de perto e tomando medidas para que a população não sofra com o desabastecimento”, explicou.

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, informa à população que está enfrentando um desabastecimento nos estoques de alguns tipos de vacinas. As doses, disponibilizadas pela Rede SUS, são enviadas pelo governo federal e o repasse aos municípios é feito pela Secretaria de Estado da Saúde. O problema atinge todo o Brasil e o Ministério da Saúde já havia feito o alerta sobre o desabastecimento e repassou a informação de que a falta das vacinas é devido ao estoque reduzido e ao atraso na entrega pelos laboratórios produtores.

“Em relação à vacina antirrábica e soro antirrábico estamos com estoque reduzido e todos os casos de agressão por mamíferos continuarão sendo notificados pelas Unidades Básicas de Saúde e UPAs”, acrescentou a secretária. A Sala de Vacina, que é o setor técnico responsável da Secretaria de Saúde para esses casos fará a avaliação e contato com os pacientes para aplicação das doses de vacina quando necessário. Há que se destacar que as pessoas evitem ao máximo o contato com animais, principalmente se forem desconhecidos.

O soro antirrábico é utilizado em casos em que uma pessoa é mordida por um animal e há maior risco de adquirir a doença. O objetivo é produzir anticorpos no local do ferimento, como forma de controle rápido do vírus. Todo o tratamento e o tipo de imunização aplicada seguem as diretrizes do Ministério da Saúde e são de responsabilidade, única e exclusiva, do profissional de saúde.