POLÍTICA

Últimas semanas: Esquenta corrida eleitoral na cidade

Mais uma denúncia envolvendo pesquisa política em Maringá.

Uma pesquisadora do instituto Data Vox Brasil, no domingo pela manhã, na Zona 2, era acompanhada à distância por um carro preto com as inscrições “Silvio 11”.

O curioso, no entanto, se constatava quando a entrevista era feita. A entrevistadora se apresentava, dizia que fazia pesquisa para ser publicada no Jornal do Povo e não estava acompanhada de nenhum representante da Justiça Eleitoral, como estabelece a portaria do juiz Renê Pereira da Costa.

Neste mesmo final de semana uma outra pesquisadora, a serviço do mesmo instituto, ao depois de ouvir uma eleitora na rua Ruy Barbosa, Zona 7, perguntou se ela tinha visto um panfleto contra Silvio. Questionada por que tal pergunta, a entrevistadora acrescentou que tudo que estava no panfleto era mentira. Muito estranho isso tudo, não?

Por conta dessas estranhezas, ontem as coligações se mobilizavam para tentar novamente impedir a divulgação da pesquisa do Data Vox, que possui ligações com Ricardo Barros, irmão do candidato Silvio. Parece que nem todos os coletores de dados estavam acompanhados de representantes da Justiça Eleitoral.

Esta é a semana em que se começa a definir a cara do segundo turno, ou seja, quais os dois dos oito candidatos a prefeito que conseguirão disputar, sozinhos, os votos dos eleitores maringaenses. Em princípio, e diante das peculiaridades da política loca, são seis com chances – três com as maiores chances. Dos três, um, dr. Batista, é o que tem a situação mais tranqüila.

Maringá News