PREVENÇÃO

Secretaria de Saúde orienta pais sobre prazos de vacinação contra o HPV.

A Secretaria de Saúde inicia na próxima segunda-feita (1), a vacinação da segunda dose do HPV, exclusivo para meninas de 11 a 13 anos completos (13 anos, 11 meses e 29 dias). O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, alerta aos pais que ainda não vacinaram as filhas na faixa de idade, ou que receberam a primeira dose no início da vacinação, que procurem uma Unidade Básica de Saúde ou a Sala de Vacina da Secretaria de Saúde.

Nardi destaca que na rede privada de saúde a vacina de HPV tem um custo elevado, e para as jovens com idade entre 11 e 13 anos completos, é uma oportunidade de imunização sem custo. “O Ministério da Saúde introduziu a vacina HPV no Calendário Nacional de Vacinação este ano como uma estratégia de saúde pública e com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção do câncer do colo do útero, e os pais tem responsabilidade em levar as filhas para vacinação”, lembra Nardi.

As jovens que receberam a primeira dose aos 13 anos de idade e já completaram 14 anos deverão receber a segunda dose. Meninas que ainda vão iniciar o esquema em 2014 deverão estar na faixa etária entre 11 e 13 anos 11 meses e 29 dias de idade.

O objetivo da vacinação contra HPV é prevenir o câncer do colo do útero, refletindo na redução da incidência e da mortalidade por esta enfermidade. A meta é vacinar 80% da população alvo, o que representa em Maringá 7.097 meninas na faixa etária de 11 a 13 anos de idade em 2014. A vacinação, junto com as ações para o rastreamento do câncer do colo do útero, possibilita prevenir essa doença nas próximas décadas, que representa hoje a quarta principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil.

O secretário ressalta que a vacina de HPV está incluída na rotina do SUS, e é destinada exclusivamente à utilização preventiva e não tem efeito demonstrado ainda nas infeções pré-existentes ou na doença clínica estabelecida. Portanto, a vacina não tem uso terapêutico no tratamento do câncer do colo do útero, de lesões displásicas cervicais, vulvares e vaginais de alto grau ou de verrugas genitais.

A vacinação, lembra Nardi, é uma ferramenta de prevenção primária e também não substitui o rastreamento do câncer, pois a vacina não confere proteção contra todos os subtipos oncogênicos de HPV. Da mesma forma, a vacina não confere proteção contra outras doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais.