MOBILIDADE URBANA

Renomado arquiteto paulista vem a Maringá para sugerir intervenções urbanísticas para Avenida Brasil

O arquiteto e urbanista Hector Vigliecca, cujo escritório elaborou os projetos das badaladas ruas Oscar Freire e 25 de Março em São Paulo, estará em Maringá nesta sexta-feira (21) para participar de uma reunião com os integrantes da Comissão Técnica da Avenida Brasil, da qual faz parte a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM).

O arquiteto vem à cidade a convite do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) para conhecer o centro de Maringá, em especial a Avenida Brasil, e sugerir intervenções urbanísticas para a revitalização dessa área.

“O nosso objetivo é buscar soluções para o centro de Maringá, porém não apenas em relação à mobilidade urbana. Essa região precisa ser pensada como uma área de convivência, e para tanto precisa de um projeto de revitalização que considere a implantação harmoniosa de equipamentos urbanos e mix de lojas e centros comerciais. É preciso lembrar ainda que estamos falando de uma área de uso residencial, ou seja, as necessidades dos moradores também precisam ser atendidas”, destaca a arquiteta Anália da Rosa Nasser, integrante da Comissão Técnica da Avenida Brasil.

O ponto de partida da visita de Vigliecca será a ACIM. O grupo se reúne às 8h30 no prédio da entidade e de lá segue para a Avenida Brasil. Segundo Anália, será percorrido o trecho em obra e algumas ruas adjacentes. Para as 10h está agendada uma reunião com os integrantes da Comissão Técnica da Avenida Brasil, Codem e demais entidades parceiras.

O escritório Vigliecca e Associados é reconhecido pela participação em mais de 80 concursos de arquitetura, nacionais e internacionais, tendo recebido mais de 40 prêmios, entre eles o primeiro lugar no Projeto de Modernização do Conjunto Esportivo do Ibirapuera, em São Paulo.

Ofício

Na manhã desta quinta-feira (20), membros da Comissão Técnica da Avenida Brasil estiveram na Prefeitura de Maringá e entregaram ao prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) um ofício apontando medidas simples e de implantação imediata para amenizar os impactos das obras em execução no centro da cidade.

Entre as ações sugeridas está o rearranjo das vagas atuais de estacionamento, por meio de demarcações e numerações, e a limitação do horário de uso das vagas exclusivas de carga e descarga das 17h às 10h, e no período das 10h às 17h não sendo exclusivo e sim rotativo.

Outra sugestão é ampliar a área de abrangência do Estacionamento Regulamentado (EstaR) no entorno do trecho compreendido entre as avenidas 19 de dezembro e Pedro Taques e João Paulino e Tiradentes, estender o horário para até 17hs, reduzir o tempo máximo de permanência de 2h para 1h, otimizar a fiscalização dos veículos estacionados e intensificar a aplicação das leis com relação a estacionamentos indevidos das vagas carga e descarga, idosos e ainda motocicletas estacionadas em vagas para veículos.

O grupo pede ainda agilidade das obras referentes à transposição de pedestres com acessibilidade e a conclusão da ciclovia ao longo do trecho afetado, e defende a revisão do sistema binário implantado na área central.