Atendendo pedido da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), o prefeito Roberto Pupin se reuniu, nesta manhã, com uma comissão de empresários para discutir as obras de mobilidade que promove mudanças na Avenida Brasil. Preocupados com a queda no faturamento de seus estabelecimentos com o fim das espinhas de peixe na via, os empresários apresentaram uma proposta que, no entendimento deles, faria diminuir o impacto das mudanças na via.Os empresários sugeriram: a redução da largura do canteiro central com a permissão de estacionamento na guia central; a retirada dos ônibus da avenida e que a ciclovia projetada para aquele espaço não seja construída no trecho entre as praças Raposo Tavares e Rocha Pombo.Além disso, os empresários pedem a criação de bolsões de estacionamento a exemplo do que está projetado para o terminal intermodal e para o espaço da antiga rodoviária. Enquanto aquelas obras ainda levarão tempo, eles pedem que outros locais sejam disponibilizados para estacionamento, especialmente nas praças centrais, como a Sete de Setembro, Napoleão Moreira da Silva e a Raposo Tavares. Outra proposta foi a não implantação do sistema binário na via.Sobre a redução da largura do canteiro e a possibilidade de criação de um espaço para estacionamento nas marginais do canteiro, o prefeito falou que um estudo técnico apontou que a operação é inviável. Sob o canteiro central passa todo o sistema de drenagem da Avenida Brasil e também o sistema de cabeamento por fibras ópticas, o que torna economicamente impraticável uma alteração que preveja compactação com base e sub-base para acomodar uma camada de asfalto de avenida, como pretendido pelos comerciantes.Quanto à implantação do sistema binário, o prefeito destacou que não há como implantar a “onda verde”, com a sincronização semafórica com as vias transversais importantes, como a Avenida Paraná, Duque de Caxias, Herval e São Paulo sem a adoção do sistema. E que não há alternativa viária para os ônibus, principalmente no trecho entre a Praça Sete de Setembro e a Praça José Bonifácio.
Quanto à ciclovia, o Presidente da Acim Marco Tadeu Barbosa vai apresentar, por aquela entidade, um estudo técnico e um projeto de sistema cicloviário para toda a cidade e que também analisaria as possibilidades de contemplar a área central.O prefeito achou positiva a ideia, solicitando que este trabalho seja desenvolvido com a participação de representantes dos ciclistas. Diante da proposta, o Prefeito comunicou que por ora suspenderá a implantação da ciclovia na Brasil nos trechos entre as praças Raposo Tavares e Rocha Pombo, esperando o projeto completo, a ser apresentado pelos comerciantes, informando que iniciará a ciclovia pela Cidade Alta até a Praça Rocha Pombo, passando pela Gastão Vidigal. Ele avalia que enquanto esta obra estiver em andamento o projeto tem tempo para ser concluído.Com a suspensão da instalação imediata da ciclovia em parte da zona central, todo o canteiro será gramado para evitar barro e poeira na região. Imediatamente serão construídas as passagens de pedestres pelo canteiro.Finalmente, os empresários pediram pela redução no período máximo do Estar, de duas para uma hora, para aumentar a rotatividade nas vagas de estacionamento e a ampliação da abrangência da área de estacionamento rotativo. Medida que o prefeito pretende analisar com a equipe da Setrans, bem como a criação dos bolsões de estacionamento, como solicitado pela comissão. O prefeito se comprometeu, também, a alterar os locais de feiras e eventos que hoje ocorrem no estacionamento em frente à Praça Raposo Tavares, para possibilitar mais vagas de estacionamento naquela área.