MEIO AMBIENTE

Secretaria do Meio Ambiente quer sensibilizar revendedores de materiais tóxicos.

A administração municipal, por meio da Secretaria de Municipal de Meio Ambiente, irá fazer um trabalho de sensibilização dos revendedores de pilhas, baterias, lâmpadas e pneus para o gerenciamento dos resíduos sólidos e a correta destinação final desses materiais.

Um plano de ações foi definido nesta quinta-feira (23) durante reunião com representantes das Secretarias Municipal e Estadual do Meio Ambiente, Procon de Maringá, Ministério Público e Instituto Ambiental do Paraná.

O secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim, destacou que os estabelecimentos comerciais que não participarem do processo de gerenciamento da destinação final dos resíduos serão penalizados.

“A responsabilidade na destinação dos resíduos não se aplica apenas aos consumidores”, ressaltou Crispim, lembrando que na legislação da logística reversa todas as entidades, públicas ou privadas, geradoras de resíduos são responsáveis por ações relacionadas à gestão integrada e gerenciamento para a devida destinação que impeça a poluição ambiental.

Para orientar os consumidores sobre seus deveres na Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Procon de Maringá vai lançar o projeto Consumidor Consciente. “O consumidor faz parte da cadeia de gerenciamento dos resíduos e deve ser instruído a fazer a destinação correta de resíduos para os revendedores e fabricantes”, assinalou o coordenador do Procon de Maringá, João Luiz Regiani.

O coordenador estadual de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Laerty Dudas, lembrou que Maringá foi o primeiro município do Paraná a criar uma lei para o gerenciamento de resíduos potencialmente perigosos à saúde e ao meio ambiente, como lâmpadas e baterias.

“Cinco anos antes da criação da Política do Plano Nacional de Resíduos Sólidos Maringá já tinha uma lei municipal que tratava do gerenciamento desses resíduos que podem ser altamente tóxicos. A lei foi utilizada como modelo para Curitiba e outras cidades obrigar os fabricantes de lâmpadas a darem à destinação final desses produtos”, afirmou.