COMEMORAÇÃO

Desfile em homenagem aos nordestinos celebra o 66º Aniversário de Maringá.

A Prefeitura vai comemorar o aniversário de Maringá promovendo o tradicional desfile cívico-militar na avenida Horácio Racanello Filho, no Novo Centro, no período noturno. O evento está marcado para esta sexta-feira (10), a partir das 19h30. A expectativa dos organizadores é reunir mais de 20 mil pessoas no local.

O secretário de Cultura, Jovi Barboza, garante que o público vai se surpreender este ano com a qualidade dos carros alegóricos, das fantasias, coreografias e com a música, composta especialmente para o desfile.

“Os carros e as fantasias estão quase prontos, os bailarinos e o grupo musical estão bem ensaiados, alunos de escolas municipais estão empolgados e todos os preparativos estão sendo finalizados para que possamos promover uma grande festa em homenagem a Maringá. No dia do aniversário, a população que será presenteada com um evento maravilhoso”, garante.

Este ano a Secretaria de Cultura vai homenagear os nordestinos, com o tema “Do Sertão para Maringá”. As alas terão como foco a participação dos retirantes na colonização da cidade, destacando a atuação deles desde a época do desmatamento e retratando traços da cultura do sertão que permaneceram, como a Festa Junina.

Primeiramente os nordestinos se instalaram na área rural, em sítios e fazendas. Num segundo momento, com o aparecimento da cidade, eles se concentraram principalmente na Vila Operária. A partir da década de 1960 o Jardim Alvorada passa a conter também essa população, chegando inclusive a ter várias ruas com nomes de estados do nordeste. O bairro Mandacaru tem essa denominação em tributo à planta típica da região nordestina.

O secretário lembra que a presença de nortistas e nordestinos continua se destacando, principalmente baianos, pernabucanos e cearenses. “Até mesmo o nome da cidade foi inspirado em uma canção, Canção a Maringá, do compositor e médico Joubert de Carvalho (1932), cuja letra conta a vida retirante da cabocla paraibana denominada Maria do Ingá para o Sul do Brasil”.

Além das alas temáticas, está confirmada a participação de outras entidades e instituições na ala dos convidados.

O percurso vai abranger o trecho da avenida Horácio Racanello entre as avenidas Duque de Caxias e Herval. O local vai abrigar palco, arquibancadas, grades de proteção e palanque para autoridades. A concentração será na altura da rua Visconde de Nassau e a dispersão na rua Piratininga.

DO SERTÃO PRA MARINGÁ

Primeiramente os nordestinos se instalaram na área rural, em sítios e fazendas, atividades tipicamente populares e desprovidas de status social, porém, dotadas de importância para a construção do município.

Num segundo momento, com o aparecimento da cidade, eles se concentraram principalmente na Vila Operária. A partir da década de 1960 o Jardim Alvorada passa a conter também essa população, chegando inclusive a ter várias ruas com nomes de estados do nordeste. O bairro Mandacarú tem essa denominação em tributo à planta típica da região nordestina.

Continua se destacando a presença de nortistas e nordestinos, principalmente baianos, pernambucanos e cearenses.

É destaque também a herança cultural que perdura até hoje, como Feiras, Festas Juninas, Gastronomia e a música contagiante do rítmo nordestino.

Até mesmo o nome da cidade foi inspirado em uma canção, Canção a Maringá, do compositor e médico Joubert de Carvalho (1932), cuja letra conta a vida retirante da cabocla paraibana denominada Maria do Ingá para o Sul do Brasil.

ORDEM DO DESFILE

Comissão de Frente – Ala dos Cangaceiros

Comissão de frente em homenagem a Maria Bonita e Lampião, principais ícones da história cultural nordestina composta por bailarinos e atores.

1ª Ala – Carro Alegórico “O Sertão”

Esta Ala será representada por um carro alegórico representando uma típica paisagem do nordeste;

2ª Ala – “Os Retirantes”:

A representação dos retirantes nordestinos que vieram para Maringá em um carro pau de Arara. Os personagens são alguns pioneiros nordestinos e atores;

3ª “ A Retirante que mais dava o que falar...”

Ala em Homenagem a Maria da Ingá, composta por bailarinas;

4ª Ala - Carro alegórico – “ As Mãos”

Homenagem a todos os trabalhadores que enfrentaram todos os perigos no processo de colonização de Maringá. As mãos simbolizam a ferramenta mais importante neste processo;

5ª Ala - Desmatamento

Uma composição coreográfica e cenográfica simbolizando o trabalho braçal dos pioneiros no desmatamento da floresta para formação da cidade de Maringá;

6ª Carro Alegórico – Maringá no início da Colonização

Representação da 1º casa construída no processo de colonização de Maringá;

7ª Ala “ O Arraial do Sertão”

Ala representando a Festa mais Popular do Nordeste, composta por bailarinos;

Fechamento com “A Quadrilha”, composta por dançarinos.