O Levantamento de Índice para Aedes aegypti, (Lira), que é o mosquito causador da dengue, atingiu 1,9% em Maringá. A informação foi dada pelo secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, na reunião de diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) nesta segunda-feira (dia 28). O índice refere-se ao período de 7 a 11 de maio e está acima do considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1%.Em alguns bairros, o índice está em 4,5%, número bem acima do aceitável. São eles: Jardim Ebenezer, Alvorada, Alvorada I e II. Outros bairros considerados de grandes riscos de infestação, com 4,3%, são Jardim Alvorada III, Lea Leal, Patrícia, Morangueira e Morangueira I. Sessenta por cento dos focos do mosquito nestes bairros estão em resíduos, seguidos de vasos, com 25%.Com 3,9% de índice de infestação estão, segundo o levantamento, o Parque Hortência, Coca-cola, Montreal e Ney Braga. Os números são uma prova, conforme Nardi, que mesmo no inverno há riscos de contrair dengue. “É preciso um trabalho constante e permanente contra o mosquito. Temos casos confirmados no inverno”.O trabalho de divulgação e conscientização da população é o melhor caminho para a redução deste índice negativo. O secretário de Saúde citou os casos dos distritos de Iguatemi e São Domingos, que no início do ano registravam índices acima do aceitável e no último levantamento registraram índice de 0,4. “Essa queda foi resultado de um grande trabalho junto à população”.Os locais de maior incidência de infestação são lixos e resíduos sólidos, tambores, barris e tinas, vasos de plantas e imóveis fechados (locação e vendas). Nardi pediu especial atenção aos imóveis vazios e resíduos de construção civil, que podem ser foco do mosquito causador da dengue, se tiverem água parada.
Como são motivos grandes de preocupação de contaminação, borracharias, ferro velhos e o Cemitério Municipal de Maringá recebem visitas quinzenais de funcionários da prefeitura. Neste ano foram confirmados 43 casos de dengue em Maringá.H1N1De primeiro de janeiro até o início desta semana foram confirmados quatro casos de H1N1 em Maringá. Mas o secretário Nardi alerta que o inverno é período crítico de contágio do vírus da gripe e também do H1N1, que é uma doença respiratória aguda. Os grupos mais suscetíveis a sofrer complicações do vírus influenza (H1N1) são crianças com menos de cinco anos, adultos maiores de 65 anos, pessoas com doenças crônicas, como diabetes, do coração e dos pulmões. Em Maringá até o dia 25 de maio a campanha de vacinação contra a gripe atingiu 78,67% do público-alvo.Nardi ressaltou que a única contraindicação para receber a vacina da gripe é para pessoas que têm alergia a ovos. “Vale destacar que a vacina é feita com cepa morta”, ressaltou.