AÇÃO SOCIAL

Atos de vandalismo afetam população e causam prejuízos à cidade

Uma série de atos de vandalismo praticados em diferentes regiões da cidade tem causado transtornos para a população e resultado em trabalho dobrado e prejuízos para a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp).

A maior parte dos casos tem sido registrada contra o sistema de iluminação pública, especialmente nos canteiros centrais de avenidas equipadas com ciclovia.

Uma das vias mais visadas é a Avenida Mandacaru que nas últimas semanas teve inúmeras luminárias destruídas pela ação de vândalos. “Os ataques ocorrem quase que diariamente, no trajeto do canteiro central entre o cruzamento com a Avenida Colombo até as imediações do Jardim Paris”, afirma o gerente do setor, Roberto Orlandini. A destruição envolve desde a retirada da cúpula principal da luminária – onde estão instaladas lâmpadas, reatores, sensores e fiação elétrica – até a remoção total dos postes fixados.

A intensidade dos atos de vandalismo é ainda maior nos espaços abertos das rotatórias da avenida. A situação é crítica na Praça Pioneiro Jacinto Ferreira Branco – na rotatória do cruzamento com as avenidas Dr. Mário Clappier Urbinatti e Alziro Zarur – na Vila Vardelina, mas existem outros locais em pior estado.

Questão cultural

Na Praça Vítor R. Martins – localizada em frente à sede da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-Maringá) – a maior parte das 15 luminárias instaladas foi danificada. Apenas três conjuntos de luminárias instaladas no sentido leste-oeste da praça permanecem intactas. “As demais estão totalmente destruídas, resultando em total escuridão para os moradores que trafegam a pé ou de bicicleta durante a noite por esta área”, diz o gerente de Iluminação Pública.

Segundo Orlandini, substituir sistematicamente os equipamentos danificados não é a melhor solução para o problema. “Diante da frequência desses atos, estamos registrando boletim de ocorrência junto à Polícia Civil e vamos procurar reforçar o patrulhamento próximo aos pontos isolados e mais vulneráveis aos atos de vandalismo”, assegura.

Para o secretário Gilson Roberto da Silva, os atos de vandalismo são uma questão cultural e só podem ser eliminados com a conscientização da população. “Mas essa reeducação é um processo demorado. A curto prazo, vamos trocar as luminárias destruídas por um equipamento mais resistente que já temos utilizado em vários espaços públicos da cidade. Afinal, a iluminação é um bem público ao qual toda a população tem direito”, conclui o secretário.